Oritá

Oritá é a conjunção dos talentos do pianista Bruno Piazza, do baixista Filipe Maróstica e do baterista Gabriel Alterio. Seria injusto reduzir o ofício de cada um deles à expressão de seus próprios instrumentos. Mais que instrumentistas, são criadores. Artistas, compositores de um universo sonoro sem par, mesmo diante da pluralidade estética que os acompanha. Oritá é a unidade conformada a partir da técnica, da pesquisa e da sensibilidade de cada um dos artistas do trio. É a conformação da erudição, com a tradição popular e folclórica. É a fusão de uma linguagem que é própria da canção, com aquelas que são características da música improvisacional. Oritá é a intersecção de histórias e referências pessoais, sintonizadas e sincronizadas para tornar possível a experiência única desse trio singular.

Inspirado por Avishai Cohen, Brad Meldhau, Richard Bona, Dave Matthews Band, Béla Fleck e Ivan Lins, as composições do trio aproximam-se do trabalho de Mônica Salmaso, do pianista André Mehmari e do renomado guitarrista Leo Amuedo. O grupo apresenta em seu repertório canções originais com abordagem popular e instrumental.

São três caminhos e um ponto. Mas há quem prefira dizer que é uma encruzilhada de três pontos. Não importa, dá na mesma. O que importa mesmo é que o ponto, e tão somente o ponto, é princípio e fim, e ponto final. Ele é a intersecção de vias, ruas e avenidas; entre o antigo e o contemporâneo, a roça e o urbano, ele é o elo; é a conjunção dos astros e das estrelas, das plantas e dos planetas, das luas, das lunetas… Onde, afinal, começa uma coisa e acaba a outra? No ponto! Por isso o ponto é o símbolo do princípio primeiro; é o signo do gen da criação: lugar de onde tudo vem e para aonde tudo vai. Ele aponta a mística da trindade, e penetra, em contraponto, seus mistérios. Transmuta em outro ponto todos os caminhos – que são três – e uma unidade desponta!

Esse é o sentido guardado por Oritá, palavra de origem yourubá que traduz, mais que a mística de seu povo, um mistério universal. E é esse o sentido que três criadores de música brasileira evocaram para si ao nomearem o ponto de convergência existente entre suas carreiras pessoais e a obra que estão legando para privilegiar os ouvidos dos amantes da boa música.

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BRUNO PIAZZA, autodidata, iniciou aos 16 anos seus primeiros estudos musicais e aos 18 teve aulas de piano popular no CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical). Atualmente estuda piano popular com Guilherme Ribeiro no Conservatório Musical Souza Lima. Estudou com Dante Pignatari (piano erudito) e Hector Costita (Harmonia, Improvisação e Arranjo). Em 2007 começou a se apresentar nas casas de shows paulistanas e hoje toca com os compositores Barbara Rodrix e Paulo Novaes.Possui um trabalho autoral em parceria com Pedro Altério (integrante do coletivo musical 5 a seco). Intitulado Musica dos Dois, o projeto vem recebendo prêmios e alcançando um grande público no Brasil com shows no circuito SESC em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Campo Grande com lotações esgotadas. Também possui um duo de piano e voz com o cantor curitibano Bernardo Bravo intitulado Arlequim, lançado em Setembro de 2013. Participou da gravação do DVD Maria Gadú: Multishow: Ao Vivo (2010) na faixa extra Castelos (arranjo e piano) e da trilha sonora do documentário Vozes da Dança (2009) pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Compos a trilha sonora do espetáculo Maria Madalena, do Grupo Ginga, nos dias 16 e 17 de setembro de 2011, em Campo Grande-MS.Em parceria com o violonista Jean Gabriell, com quem possui um duo piano/violão, realizou a produção, composição e gravação da trilha sonora do longa-metragem Mistéryos (2007) de Beto Carminatti e Pedro Merège, com exibição na 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, de 17-30 de outubro de 2008; a produção, composição e gravação da trilha sonora dos curtas O Rio e Eu (2010) pela Oger Sepol Produções, O Hóspede Secreto (2008) de Fernando Severo, Terra Incógnita (2004), de Beto Carminatti e Gil Baroni; e a composição e gravação da trilha sonora do documentário Helmut Wagner: A Alma da Imagem (2005), de Fernando Severo.

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FI MARÓSTICA, baixista, natural de Ourinhos, formado em contrabaixo elétrico pelo Conservatório Carlos de Campos (Tatuí – SP) e bacharel em contrabaixo acústico pela Faculdade Cantareira (SP). Atua há 3 anos no cenário musical paulistano, passando por estilos musicais bem distintos. Participa dos grupos instrumentais: Fábio Leal Quarteto, Rodrigo “Digão” Trio, Carrapicho Quarteto, Trio Jabour, Grupo Cincado e o quinteto de Guegué Medeiros. Dentro do universo da canção, acompanhou artistas da nova geração como Pedro Altério (5 a Seco), Juca Chuquer, Bruna Moraes, Paulo Novaes, Rodrigo Custódio, o sambista Saulo Ligo, grupo Pitanga em Pé de Amora entre outros. Já dividiu palco com grandes nomes da música brasileira como: Hamilton de Holanda, Filó Machado, Zé Renato (Boca Livre), Zé Pitoco, Monica Salmaso, Michel Leme, Vinicius Dorin, André Marques, Cleber Almeida entre outros. Foi premiado em dois festivais renomados da canção brasileira (Botucanto-2010/Sorocaba-2012) como melhor instrumentista. Hoje possui um duo com Vanessa Moreno, passagens pelo exterior e acumula apresentações com Rosa Passos, Antônio Nóbrega, Swami Jr, Dani Black, entre outros.

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GABRIEL ALTERIO é filho dos compositores Rafael e Rita Alterio, iniciou seus estudos de bateria aos 14 anos no Conservatório de Música Livre de Tatuí. Mudou-se em 2003 para São Paulo para estudar na escola CLAM do Zimbo trio com o professor Percio Sapia. Em seguida estudou com Lilian Carmona, um ano depois cursou a faculdade de música Cantareira, onde estudou durante um ano com Giba Favery. No ano seguinte estudou com o Ramon Montagner, e Edu Ribeiro. Hoje faz parte de um trio instrumental chamado Oritá com o pianista Bruno Piazza e o baixista Filipe Marostica. Participa de trabalhos com Celso Viáfora, Breno Ruiz, Filarmônica de Pasárgada, Dalai, Paulo Novaes, Barbara Rodrix, Pedro Viafora, Pedro Alterio, projeto Dona Flor, Rafael Alterio, Neymar Dias trio. Já dividiu o palco com Serginho Carvalho, Charlie Dennard, André Mehmari, Marcelo Mariano, Luiz Ribeiro, Sizão Machado, Webster Santos, Trio Manari, Vinicius Dorin, Igor Pimenta, Filipe Marostica, Bruno Piazza, Rodolfo Rodrigues, Lucas Espíndola, Bernardo Bravo, Juca Chuquer, 5 a seco, Lea Freire, Toninho Ferragutti, Celso Viáfora e Sizão Machado entre outros. Participou também das gravações, do disco do compositor Rafael Alterio, disco da dupla Fioravante e Guimarães, Breno Ruiz, Pedro Alterio e Bruno Piazza, Dalai, Pedro Viáfora, Janaina Feline e Filarmônica de Pasárgada entre outros.

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